Mês: março 2013

Círculo Vicioso – Parte 2

Escrito por: Caio Gomez | Ler anteriormente: Círculo Vicioso – Parte 1

2 clico vicioso

Ainda posso sentir o orifício aberto de sua nuca jorrar sangue. Está quentinho, como um chocolate quente que tomamos nos dias frios. Porém, esse é mais gostoso. Arrasto-me para o canto da parede e o observo. Ele está deitado em minha frente. Curvo-me em direção à sua cabeça e apoio minhas duas mãos, uma em cada lateral. Giro-as levemente, e o som que eu ouço me conforta. O som de seu pescoço quebrar e sua cabeça pender para o lado fora um dos mais belos que eu já pude ouvir…

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Vinte e sete de março de dois mil e dez

Ontem eu o segui. Depois de permanecer alguns minutos com ele sentado ao meu lado, eu o vi se levantar e, com sua bolsa nas costas, retirar-se lentamente. Eu esperei ele se distanciar e então comecei a (mais…)

Parábolas do Carteiro das Lamentações

Escrito por: Carlos Monteiro

morte

Para resgatar sua vida, precisa encontrar o recanto dos sentimentos…

É imprescindível a vida. Mas deixar de lado a mesma, negando um coração, destruindo seu sentimento, abandonando o amor, pode virar uma rotina na jornada dos sobreviventes.

Hoje eu compreendo uma história lamentável, sou infeliz. Nas veredas de meus passos, pensei em desistir, encontrei meus erros, minhas dores, minhas lamúrias, meus gritos… Minha alma era um celeiro de ideias mortas exterminadas. Como meus objetivos foram inocentes e sem ambição. Este sou eu, mesmo não querendo ser.

Todavia, caminhando na morte dolorosa, sucedendo todas as madrugadas com pavor da escuridão, com medo de concretizar um futuro abastado de fracassos, resolvi fazer uma viagem de desarmonia, iria derramar as últimas pétalas da minha alma. Coloquei a esperança em um ato covarde, liquidar com esta existência. Aniquilar meus suspiros, matar meu coração da devassidão do desencontro e do abandono. Só que minha falta de coragem foi avassaladora, chorei novamente.

No caminho de volta, caminhava a percalço, foi aí que, notei que tinha alguém me seguindo. Virei imediatamente na nevoa do cair da noite. Questionei quem estava me seguindo: (mais…)

Amigo ou colega?

Escrito por: Lucas Alves (Luke)

Colegas temos muitos, em todos os lugares,
Amigos temos poucos.
O colega sempre te da uma mão,
O amigo sempre te da um coração.
O colega te ajuda quando você pede ajuda,
O amigo lhe oferece ajuda sem você pedir!
O colega nem sempre estará ao seu lado,
O amigo sempre estará nas horas boas ou ruins
O colega às vezes esquece de você,
O amigo sempre se lembrará de você.
Todos nós temos colegas,
Já amigos temos poucos!
O amigo (a) é como um irmão ou irmã!
Mesmo que pensamos que eles (as) não pensam na gente
Erramos ao pensar nisso, pois o amigo (a) lembra-se de sua risada.
Das suas brincadeiras mesmo que sejam sem graça
Um amigo te convida mesmo sabendo que você não ira aceitar.
Já o colega convida uma vez e nas próximas não te convida mais
O seu melhor amigo (a) sabe do que você gosta,
O colega nem sabe seu nome completo!
Prefiro ter um amigo (a)!
Do que milhares de colegas!
 
“Um bom amigo sabe de todas as suas histórias.
Um melhor amigo viveu todas elas ao seu lado.”

O Silêncio dos Versos

Escrito por: Carlos Monteiro

Solidão - imagem

Eu escrevo para o silêncio

Pois eu perdi o meu reflexo,

Desperdiçando minha fase vivida…

Para encontrar a imundice descrevida.

 …

Diante de tal, virei o luto do escuro!

Sabendo que possivelmente não sentirei o elegante amor puro,

Pequena criança deixou sua infância

E afundou sua pobre andança… (mais…)

Escuridão

Escrito por: Carlos Monteiro

escuridao

Um dia, resolvi caminhar na estrada das almas…

Era noite, eu nada via, tudo era medonho,

Meu corpo destruído e enfadonho

Encontrou almas gritantes pelo rebanho.

 …

Ali jazia um furor obsceno

De tantas pessoas e seu ódio,

Querendo acabar o livro e seguir o episódio

Uma euforia para o letal veneno.

 …

Faces de uma crueldade

Querendo desbancar o impossível,

Para gerar um quadro horrível.

… 

Onde não tem vez o – amor!

Sim, grandiosos seres brutais

Na sua jornada do temor,

 …

Impediu um sistema de ter tolerância

Trazendo para o meu peito o lado ganancioso,

Na estrada das almas, eu senti a retaliação.

 …

Da náusea ao vomito – Repugnância,

Estou com medo, um elo pavoroso…

Isto é minha escuridão.

Postagem original: 2 de novembro de 2012.

Anjo sem Asas

Escrito por: Carlos Monteiro

Anjo sem Asas - foto

Um anjo sem asas,

Perdido dentro de um mausoléu!

Foram injustos com este réu.

Ele só tinha roubado o mapa do céu…

Queria o doce apodrecido,

Para acalentar uma jornada…

De pés descalços e sua face (Do nada)

Vivia com um coração desflorescido!

Almejava a bíblia do amor,

Obsoleta e obscuras és…

O ideal para seu sentimento (Que só conhecia o revés)

Seu peito cheio de vingança,

Por não saber viver…

Caia de joelho, buscando somente a esperança!

Um anjo desejando a liberdade,

Encarando a história de sua alma.

Pronto para voar…

Deixando para trás todo tipo de saudades…!

De uma ardência conheceu a calma.

Pois no final de sua trilha, conheceu uma face. Ah! Enfim, irei amar…

Postagem original: 9 de agosto de 2012.

Pensamento Longínquo – Uma Mente Perdida

Colunista Convidada: Kauany Rios

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Atenciosamente de mim para mim mesmo. Quem sabe, para a humanidade! Regozijei com minha alma, trazendo para todos vocês, um pouco de alguém que penso ser… Outro dia, como tantos outros, me peguei em plena perdição. Olhava para cima, buscando uma solução para minhas rotas construídas e gritantes. Minha vida é uma tremenda confusão. Busco em passos acelerados e salivantes a paz, que meu consciente tanto necessita. Tem dias que coabito com o meu pior, deixando claro que esta existência foi contaminada por viver. Me violentei em vida, buscando alguma resposta. Onde foi parar minha essência? Quantas máscaras preciso quebrar? Quanta críticas farei ao reflexo da minha face, para mostrar o que realmente sou? Até quando irei fingir ser algo que foge de minha “talvez” realidade…

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Para saber mais, leia os capítulos de “Pensamento longínquo“ na íntegra:

Uma mente perdida | Uma fuga da realidade | Um profundo devaneio

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