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Cinzas Renascentes,

Escrito por: Carlos Monteiro

 

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Um dia eu me olhei no espelho. Senti uma “peninha” de mim mesmo…

 Em um passado, o destino encarou-me e gritou:

“Seus passos são guiados pelo doce das escolhas, o néctar do futuro! Mas se não enfrentar esse dilema, encontrarás a desgraça amargamente, o sutil e gigantesco buraco da derrota”. (mais…)

Liberdade

Escrito por: Simoni Alves

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Cadê aquela vontade de liberdade, que estava aqui há alguns segundos atrás…

 Será que ela volta?

Quero viajar para um lugar bem longe daqui, não aguento mais essa vida sem graça, por isso, desejo caminhar para um local longínquo, se for preciso, vou para a Lua, dizem que lá, é tão lindo e mágico que nem vou me lembrar deste planeta. Mas e se eu ficar com fome, “poxa nem pensei nisso, vou pensar em um lugar mais perto, pode ser outro País…” 

Nunca pensei que estaria feliz por minha liberdade, isto é tão mais tão bom, pensar uma vez em mim, e deixar os outros um pouco de lado, isso é um pensamento tão bonito, isso é Eu…

A cada segundo que passa, descubro que o lugar onde estou não me pertence, necessito viajar pelo mundo e descobrir outros lugares, onde eu possa – me encontrar e talvez achar alguém que esteja como eu… Meio perdida.

Às vezes não consigo evitar, penso em como vou – me livrar dessa vida. Agora quero, me situar com certeza, buscar o meu lugar, o meu ideal de vida, não quero fugir, vou percorrer o caminho certo.

As coisas desse mundo são assim confusas, mas é com razão, a culpa é minha. Buscar o motivo pelo qual estou aqui, saciando minha vontade de encontrar o lugar certo.

Diante de tal, gritarei a esmo…

Quero a minha LIBERDADE.

 

 

Medo

Escrito por: Sophia Saggezza 

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Ao anoitecer,

O escuro tampa minha visão…

Ao tentar me esconder,

Não encontro solução.

Um pesadelo sem fim…

Horas de tormento!

Mas ao amanhecer,

Tudo me faz esquecer.

A esperança, então voltou…

E o medo se findou,

Mas ao anoitecer,

Novamente irei temer.

Vida Vazia – Eve La Lune

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No meio do bosque

Fincada na terra

Oca, seca

Infeliz ela espera.

Folhas e flores

Glórias passadas

Restam raízes expostas

Galhos desnudos, mais nada.

Verões infelizes

Primaveras sem cor

Outonos sem rebentos

Invernos cheios de dor.

E a todo momento

Só pensa em viver

E infeliz ela espera

O dia em que voltará a florescer.

Um convite a solidão

Escrito por: Carlos Monteiro

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Nesta semana, teremos dias lindos.

Várias poesias sobre a temática – SOLIDÃO.

O amanhecer das palavras será o apogeu do seu e do meu coração.

Portanto, te queremos bem perto, acessem o nosso blog durante esses dias, e encontre vários poetas, que brindaram seu acesso, com palavras rasgadas e nuas. Sim, vamos tirar sua paz, mostrando que existe um local onde podemos afogar a nossa solidão.

 Agora, Convidamos a todos para compartilhar conosco essa Semana.

Semana da Poesia – Tema: SOLIDÃO!

 

 

Passado a limpo!

Escrito por: Carlos Monteiro

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Um dia acordei nas Trevas! E fui te procurar…

Diziam que você era um donzela,

Mas senti apenas, sua face Gélida.

Minha alma apodrecida,

Se expor a te amar.

Era taciturno as ondas do mar,

Pobre Deusa, abandonada e estarrecida!

Um grão de areia, se jogou da caravela.

Meus pensamentos mundanos perderam-te…

Teu olhos na escuridão, fincaram na guerra, e afogaram-te!

Tudo em vão, apague logo, amor de vela…

A linha da vida é maldita e amaldiçoada,

Sou um cretino, covarde e de rancor empossado.

Onde estás? Onde estás o teu temor?

Me transformei em uma substância de versos trovoada.

Sou o que sou… um trevo sem folhas do passado…

Sua dor, és minha agora…  E sejas como for, você jamais serás meu amor!

Vingança de um amor – Eu te perdoo.

Escrito por: Sophia Saggezza 

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Era à noite quando entrei no quarto, ele já estava dormindo quando encontrei o papel amassado, li e fiquei indignada ele não havia contado toda história omitiu muita coisa e não me importava se estava arrependido, uma pessoa como esta merecia morrer sem piedade alguma.

Afinal se desistisse seriam anos de tortura própria desperdiçadas, mas as marcas no corpo lembravam-na do por que disso. Marcas que significavam as dores que teve que suportar até este hoje.

Domingo 19/02/2009

Já era à tarde quando comecei a montar a banheira, enchi d’água e o joguei dentro, ele não falava nada estava quieto até que finalmente ele abriu a boca para falar.

– Vai me afogar?

– Isso seria muito simples.

– Então o que fará?

– Logo verá não se preocupe você sentirá muita dor.

– Terei um ultimo desejo?

– Para que se depois irá morrer.

– Por favor, é importante para mim o que pedirei.

– Está bem, digas logo o que queres.

– Tire essa máscara quero ver meu assassino.

– Para que se você já me conhece.

– Sim, mas você era uma menina, hoje já é uma mulher.

Ao tirar minha máscara ele ficou pasmo.

– Você é linda. Dizia olhando em meus olhos, mas eu não disse uma palavra e vendei seus olhos.

Então eu tirei de um pode que continha uma água-viva e com um tentáculo apenas tocava nas feridas dele.

– Ai! O que é isso? Perguntou assustado.

– Uma amiguinha que encontrei para você, como se sente ser a vitima?  Eu li sua carta ontem à noite, por que não escreveu que matou minha mãe, não queria que soubessem? Típico de pessoas como você. – Por que não escreveu que eu tinha apenas nove anos quando você me acolheu para ter prazer próprio e que cada vez que eu negava algo carnal para sua imundice, você me espancava até que eu concordasse. Cinco anos eu tive que aturar até fugir de você, essas marcas que tenho no corpo não foram feitas por mim eu nunca faria isso, elas foram feitas por você e depois de tudo ainda diz que me ama?

Então ele chorando respondeu.

– Eu sei que errei, mas eu a amo minha pequena.

– Não me chame assim, eu não sou sua pequena, você me prometeu segurança e um relacionamento de pai e filha, mesmo tendo idade para ser meu irmão…

– Você não entende. Gritou ele.

– E nem quero entender você tirou minha infância, matou minha mãe e agora será sua vez.

Então eu joguei a água-viva na água que imediatamente grudou nele, ele se contorcia, mas nada adiantava então retirei suas vendas e desamarrei suas mãos. Ao ver aquela água-viva presa em seu corpo ele tentou tirá-la, mas era inútil nada mais adiantaria. O veneno dela já havia penetrado nele e em seu ultimo ato virou e fitou em meus olhos e antes de dizer algo não agüentou e faleceu.

Fiquei lá parada por muito tempo o observando ele estava morto não acreditava que havia conseguido finalmente depois de tanto tempo, agora finalmente poderia viver em paz sem aquela dor que me amofinava.

Estava tarde quando fui deitar e por um momento pensei o que ele poderia ter tentado me dizer, mas não importava mais.

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Uma jovem solitária que carregava um único sentimento em sua alma, o ódio, que já em demasia a corroeu até não encontrar nada de bom. Seu olhar penetrava e arrepiava, quem a consumia de tristeza sempre falecia.

Seu nome ninguém sabia, só o que diziam era da vida que a levou a cometer tal crime, mas nada era certo, apenas um homem que da verdade sabia e escondia. O amor em ódio se transformou e o desejo de vingança o matou.

Morreu com esta verdade e nada é certo o que tivesse acontecido ninguém nunca saberá.

Naqueles momentos quem estava de fora não ouvia os gritos de tortura nem sentia a maldade e a sede de uma represália.

Seu protetor havia lhe enganado, a humilhou e a rejeitou e o amor se virou contraditório, e nunca mais voltará. De repente soa uma linda melodia tão suave que incandescia quem a escutasse. Sua voz era forte como grito impetuoso. Trazia uma sensação onde não encontrava alegria alguma, mas prendia e adentrava fundo no ser.

Ela sai do obscuro cantando, parou por um segundo e sussurrando para si mesma.

– Eu te perdoo. Desaparecendo logo em seguida na neblina.

Espero que tenham gostado desta Saga!

Para quem quiser ler, vejam os dois capítulos anteriores desta saga.

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