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Amando

Escrito porCarlos Monteiro

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O destino colocou você em minha vida… Meu amor!

E por nada neste mundo vou – lhe perder,

Simplesmente contigo, virei um eterno trovador.

Seu amor é diferente e inocente,

Cheio de fronteiras e barreiras… (mais…)

“Branca como o Luar”

Escrito por: Carlos Monteiro

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Estou perdido na noite.

Engraçado, todas as noites, fico sem sono.

Eu fecho os meus olhos para dormir, e vem teus olhos misteriosos, pronto para me engolir. Eles são vivos, fortes e agressivos, já que sempre fico com medo deles.

Um dia, eles me amaram, e os seus beijos foram tórridos, nascido da candura dos seus lábios, e queimando minha boca de amor, amor passageiro, amor aventureiro, amor, nobre amor, cuja verdade veio como uma mensagem, dizendo:

 Acredite, eu te amo. Amo seu toque, amo sua proteção, amo sua força, amo seu jeitinho doce de me abraçar, toca meu coração, mova meu corpo, ao novo mundo, seu mundo”.

 Foram poucos momentos, mas tudo cintilava ao meu redor, diria que foram horas, sim, foram acontecimentos ao qual eu me senti vivo, vivo da vida, vivo e com emoções, vivo sem medo, vivo ao seu lado, lado que com suas mãos me percorreu, tocando o intocado, sentindo o sensível resplendor da sua reação, você quis e eu também…

Em certa ação, elas vieram pela sua face, lágrimas que corroeram a inocência, e ao ver-te assim, foi profundo, um misto de música agressiva com uma melodia da natureza, onde os sons são sons da alma, cantado por um anjo, aquele que sussurrou em seus ouvidos, eu te amo.

 As horas se foram, você se foi… Memórias, recordações, lembranças, glórias, excitações, esperança!!!

 Toda noite, não durmo, procurando nas estrelas sua face, tu reluz a brancura do luar, e me faz desta forma, eternamente te amar…

Paraíso

Escrito por: Gabriel Marçal

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Foram a um lugar onde a dor não mais existia, e as lágrimas eram apenas de alegria.

Tais lágrimas não paravam de cair, como se a tristeza fosse só uma palavra ruim que causava mais lembranças e a felicidade pudesse por um momento ser eterna.

Sim, por um instante a felicidade foi eterna, o mundo era bom, o caos era uma ilusão, o ser humano acalmava-se, o impossível era possível e aliás, o impossível era “desnecessário”… (mais…)

Liberdade

Escrito por: Simoni Alves

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Cadê aquela vontade de liberdade, que estava aqui há alguns segundos atrás…

 Será que ela volta?

Quero viajar para um lugar bem longe daqui, não aguento mais essa vida sem graça, por isso, desejo caminhar para um local longínquo, se for preciso, vou para a Lua, dizem que lá, é tão lindo e mágico que nem vou me lembrar deste planeta. Mas e se eu ficar com fome, “poxa nem pensei nisso, vou pensar em um lugar mais perto, pode ser outro País…” 

Nunca pensei que estaria feliz por minha liberdade, isto é tão mais tão bom, pensar uma vez em mim, e deixar os outros um pouco de lado, isso é um pensamento tão bonito, isso é Eu…

A cada segundo que passa, descubro que o lugar onde estou não me pertence, necessito viajar pelo mundo e descobrir outros lugares, onde eu possa – me encontrar e talvez achar alguém que esteja como eu… Meio perdida.

Às vezes não consigo evitar, penso em como vou – me livrar dessa vida. Agora quero, me situar com certeza, buscar o meu lugar, o meu ideal de vida, não quero fugir, vou percorrer o caminho certo.

As coisas desse mundo são assim confusas, mas é com razão, a culpa é minha. Buscar o motivo pelo qual estou aqui, saciando minha vontade de encontrar o lugar certo.

Diante de tal, gritarei a esmo…

Quero a minha LIBERDADE.

 

 

PELAS NOITES DE SÃO PAULO! Voltei a ser quem eu era.

Escrito por: Lucas Alves

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Leia Anteriormente: Pelas Noites de São Paulo! ….. Pelas Noites de São Paulo! – Conhecendo um pouco mais…Pelas noites de São Paulo! Trabalho Noturno…

 

Pelas Noites de São Paulo! 

Voltei a ser quem eu era.

 Acordei às quatro da manhã com a calça aberta e um bilhete.

 Bom dia Richard, foi ótima a nossa noite, espero que tenho gostado, mas não posso ficar.

P.S: peguei um cigarro de maconha na sua bolsa.

Beijos,

Ass. Daria.

 

Levantei-me do chão, peguei meu café e fui direto para o escritório, fechei a matéria e dei o título “A vida na Augusta”. Dando início a uma nova matéria sobre faxineiras sexy e seus dons.

Mandei uma mensagem para meu chefe:

 

Bom dia Cláudio, acabei de te encaminhar no seu e-mail a minha coluna sobre “A vida na Augusta”, espero que goste.

Grato, Richard

Arrumei as minhas coisas e fui para a minha casa ficar com a minha família.

Ao chegar em casa Laura minha esposa me encarou.

— O que deseja? — perguntou furiosa.

— Voltei amor, vou ficar com vocês, consegui terminar a minha matéria e agora posso ficar mais sossegado.

Olhei para ela e a abracei.

— Desculpa. — pedi com os olhos lacrimejando.

Ela me olhou e me puxou para o quarto. Ao chegar ela trancou a porta e ligou o som, e veio em minha direção tirando seu vestido vermelho, ficando só de calcinha, desfilando pelo quarto semi nua com seu corpo escultural, seus cabelos longos e macios, olhos castanhos – claros e sua boca grande e sedutora.

Veio para cima de mim, segurando-me pelos pulsos

— Você quer matar a saudade?

Balancei a cabeça positivamente, encarei seus olhos. Ela veio tirando minha camisa e beijando meu peitoral, descendo lentamente pelo meu corpo, até desabotoar minha calça da ZARA e me deixar só de cueca Box, ela ficara acariciando o volume da minha cueca me dando vontade. Até que abracei ela e comecei a beija-la, descendo lentamente retirando sua calsinha e abaixando a cueca.

— Quero você.  — disse-me arranhando as minhas costas com suas unhas grandes. — Estava morrendo de saudade de ter você aqui comigo.

Olhei para ela e comecei a meter forte, não falei nenhuma palavra metia sem dó, sem amor só com prazer…

Ficamos a tarde toda na cama, quatro vezes seguidas, ela me encarava com um sorriso de canto.

Até que eu recebo uma mensagem no meu celular. Vou olhar, era o Claudio me parabenizando pela matéria. Fiquei feliz, desliguei o celular e voltei para a cama. Comecei acariciar o rosto da Laura e sorrindo.

— Cadê as crianças? — perguntei.

— Estána casa da sua mãe com a nova baba Julia…

Encarei e pensei naquele nome, fiquei bem serio sabia que conhecia, mas não me lembrava de onde… Concordei com a cabeça e abracei ela novamente.

Me levantei e fui pro banho, para ir no escritório ver a nova matéria que estava escrevendo. Mas pensei em tudo que eu tinha feito, será que é isso que eu quero? Como vou mudar isso, não posso deixar a minha família, tenho que me dedicar mais a minha esposa e meus filhos.

Cheguei no prédio da revista e fiquei parado na entrada encarando as pessoas que circulavam ali, avistei a rua Augusta logo ao lado, menos de dois minutos a pé, dei um sorriso canalha, mas feliz por estar onde estou.

— Tenho que me manter firme no emprego e com a minha família. — sussurrei.

Entrei no prédio e fui direto para presidência.

— Olha quem temos aqui. — falou o Cláudio todo sorridente com a minha matéria. — Quero – te dar os parabéns!

Meu coração disparou de animação, minha mão ficou tremula estava suando frio.

— Fico feliz que tenha gostado.

— Quero já até saber qual será a próxima matéria… — argumentou.

— Não se preocupe vai ser ótima.

— Assim espero… — ele apertou a minha mão e me parabenizou novamente. — Qual será a próxima?

— Segredo… — falei olhando pela parede de vidro.

Podia ser um segredo para ele, mas para mim, seria uma aventura…

Minhas cartas são você!

Escrito por: Carlos Monteiro

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Eu vivo uma vida sistemática. Por mais que queira fugir, não há espaços para fugas.

Mergulho minha dor nas mãos daqueles que me cercam… Sou um extrato condensado de agonia. Não tenho mais aquela mensagem de;

“ Oh, Dia feliz ´´

“ Oh, Bom dia, meu amor ´´

Eu fui um sonhador, sonhava com almas, sonhava com amores, sonhava com você!

Não sei exatamente onde errei. Lembro – me apenas de, um dia estar em seus braços e, no outro, evaporando pelos cantos despedaçados de meu coração. Quando me olhei no espelho, envergonhei meus olhos, queria que meus pecados fossem retirados de mim a força, pela bruteza do homem. Sabia que isso não iria acontecer…

Eu sempre acreditei que nossos corpos e almas enriqueceriam juntos, transformando duas vidas em um singelo sentimento. Hoje tenho a certeza que pequei em muitos fatores, não consigo ter mais tempo para amar eu mesmo, estou perseguindo meus pensamentos, quero sair desta prisão mental. Em um momento no passado, fui um poeta. Neste presente, tenho medo das palavras, e neste instante, tenho visões ruins.

Quando abaixo a cabeça e começo a chorar, recordo que eu cantava seu corpo na ponta de meu lápis, e rabiscava nosso amor na folha em branco, regozijávamos ao vivo. Era tão bom, tocar e ser tocado. Amei e reflorescei diariamente com o seu néctar de amor. Acabou. Estou perdendo tudo.

Com uma situação desta, dou muitas risadas. Aliás, comecei a gargalhar. Queria tanto que estivesse aqui comigo. Poderíamos rir juntos. Iríamos dominar o mundo. Seu ser, preferiu – me abandonar. Preferiu desistir. Concluiu em morrer. Sua morte, me matou junto.

Finalizo esta carta.

Finalizo meu amor.

Finalizo minhas palavras…

 

Uma lenda renasce na Copa Do Mundo 2014!

Escrito por: Carlos Monteiro

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A revanche da final da Copa de 2010 acabou de um jeito surpreendente em Salvador. Aproveitando erros da defesa espanhola, a Holanda fez 5 a 1 em uma Arena Fonte Nova pintada de laranja e se vingou de uma maneira cruel de seus algozes na África do Sul.

A vitória foi de virada, já que a Espanha abriu o placar após um pênalti duvidoso no primeiro tempo. O empate saiu logo depois, mas a goleada foi consolidada no segundo tempo quando os espanhóis partiram para cima e deram espaços para Robben e Van Persie se destacarem: cada um fez dois gols. Ao final da partida a torcida vestida de laranja gritava “olé”, em êxtase com esse resultado inesperado.

Fonte: Uol Esportes.

Começou a Copa do Mundo de 2014.

E para triunfar um evento como este, teremos o início de uma nova saga. Que durante duas vezes na semana teremos sua atualização. Toda Terça e Sábado vão ao ar, um capítulo desta aventura.

O seu nome será:   —  Metamorphose  —

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Uma noite tumultuada, muitas pessoas nas ruas. Gritaria, comemoração, alegria, trocas harmoniosas de indivíduos conhecidos e desconhecidos, um choque cultural muito estranho…

No anoitecer, percebemos um homem sozinho. Vestido de preto. Longe das cores vibrantes daquele dia, cuja mais viva era a laranja. Com menos intensidade a vermelha. Duas seleções acabaram de jogar, com uma vitória expressiva da Holanda sobre a Espanha,onde futebol apresentado pelos Holandeses foi um baile a parte.

As Ruas de Salvador têm uma energia carnavalesca, algo que destoava com o semblante daquele homem misterioso. Ele adentrou em diversas vielas, queria se afastar da multidão, foi quando parou em um beco, seu suspiro era acelerado, perdeu o fôlego facilmente, lembrou-se o que fazia ali, naquele lugar, naquele país. Uma lembrança, um amor, uma vida e uma morte, uma roleta incessante que não parava de rodar em seus pensamentos. Olhou para os lados, aquelas paredes nuas e escuras emocionavam o úmido coração dele, extraiu do bolso um lenço da cor púrpura, abriu e se deleitou nas lágrimas… Até que embrulhou novamente e guardou. Apagou as gotas dos seus olhos com suas mãos sedosas, e rasgou o local com uma sentença:

 — É só isto que eu tenho que fazer, mais nada!

Depois de várias caminhadas, ele voltou para onde estava hospedado. Nem tirou sua vestimenta, caiu empredado na cama. Horas depois, por volta das três horas da manhã, acordou com o som do seu celular. Assim que levantou, notou que as ruas estavam mais calmas, a madrugada esta sombria e gelada, se sentia fraco, viu que o celular ainda tocava. Ele sabia quem era, e por isso, relutava em atender. Infelizmente, não tinha esta opção, teve que aceitar aquela ligação.

— Alô! — disse baixinho. — Alô.

Do outro lado da linha, uma voz aquecida e escondida respondeu enfaticamente.

— João, já encontrou Giotto?

Sem pensar muito na resposta, pois já conhecia que a mentira neste momento, deveria ser abolida.

— Não Senhor. Busquei por toda Salvador. Mas a copa do Mundo, complica um pouco Senhor, são mais pessoas…

Antes que continuasse ele foi interrompido.

— Sabe o que dizem de almas frustradas?

João foi monossilábico.

— Não.

O tom de voz da outra linha aumentou.

— Elas choram por viver. — a voz ficou abafada e sinistra. — E você é uma alma frustrada. E enquanto você viver assim, eu tramarei a sua morte, o seu fim.

Depois, ouve-se um silêncio.

João resolve falar;

— Senhor, eu lhe prometo que irei logo cedo continuar. Vou aproveitar que amanhã não tem jogo da copa para encontrar Giotto.

Uma última respiração foi dada.

— Além dele, encontre as PARCAS. Uma delas esta aí. Você fazendo isto, eu lhe darei o que perdeu.

Uma gratidão surge na face do João.

— Obrigado, Senhor.

Antes de acabar aquela ligação no meio da madrugada, a voz manda o último recado.

— Meu caro, João. Os virtuosos são aqueles que superam as humilhações. Eu vou ter a minha redenção, e meu renascimento. Portanto, SADUJ – deve cair em minhas mãos primeiro. Ajudando-me, teu reino florescerá.

A ligação acabou. João olhou pela Janela, sabia que, deveria encontrar Giotto, antes que ele chegasse ao SADUJ.