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PERCURSO PARA AS VERDADES DO MEU CORAÇÃO!

A busca por uma valorização material é tão latente que o indivíduo em sua estrada acaba deturpando seus atos e objetivos. Ao inclinar-se para o futuro, a vontade infla-se de ofensas e conceitos hedonistas. A curiosidade por adentrar na felicidade rápida, guia o homem a algo obsoleto que é o egoísmo ao ocultismo.
Cansado desta morosidade pretendo entrar no palco de minha vida, para dizer que não aguento mais. Vou transportar toda minha dor, para o sistema. Quero poetizar minha existência com abastança. Não sendo taxativo, cansei de ser um porco social. Estou em estado de carniça, me perguntando o que é viver? Por que viver?

É sórdida esta aparente relação de mim comigo mesmo. Quero mudar, quero apossar meu ser, demolindo tudo que foi construindo. Criando algo tão vivo que as aspirações seguintes, vão ser terríveis para minha coabitação como ser humano.
Hoje revejo minhas primícias escritas, e sei que tenho uma inelutável necessidade de escrever. Escreverei para não morrer. Escrevo para eliminar os germes de minha alma. Alimento assim minhas angústias, com gritos. Gritos que ressoam minhas verdades!

Natal Realidade ou ‘Inverdade’

Escrito por: Carlos Monteiro

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Vejam o curta sobre o natal.

Sinopse:

Quitéria, uma jovem que carrega uma lembrança muito ruim do Natal. Traz à tona recordações de seu irmão, um homem desiludido com a vida e com o espirito natalino.

Escrito por: Carlos Monteiro
Direção/Produção/Edição: Lucas Alves
Ator: Carlos Monteiro
Atriz: Daline Silvestre

Uma Atividade da Faculdade de Comunicação FAPSP em pedido do Professor Egberto.

Com Apoio:
Regozijo do Amor (http://regozijodoamor.com/)
Eros Cia Teatral (http://regozijodoamor.com/eros/)
Art Of Click (http://artofclick.wordpress.com/)
FAPSP (http://www.fapsp.com.br/)

SILÊNCIO

Escrito por: Carlos Monteiro

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Eu sonho. Só não me lembro deles. Estranho.

Acordo sempre da mesma maneira, em silêncio.

Queria uma vez na vida voar, antever, gritar, transcrever, chorar, viver…

Eu sou um desejo desejado, onde meu corpo algumas vezes sente sendo guiado, infelizmente, eu luto, e volto para meu silêncio.

Ontem eu senti minha alma sendo tocada, foi burlesco, ter sensações, identificar que ainda respiro. Ah, meu doce drama.

Mas eu prefiro o silêncio.

Quero a liberdade da liberdade, pois a que conheço me faz sentir um hipócrita de verdades…

Depois que acordei, percebi que habito em uma fantasia, eu olhei para o céu e vi sementes caindo na terra, na hora pensei, sou um semeador ou um coletor? Respondi na lata:

 — Não sou nada, já que sou o silêncio!

Perdi minha juventude. Não consigo me sentir amado (a). Uma vez a luz guiou algo para meu coração, foi rápido e cruel, momentos depois, virou ilusão… A mensurável fidelidade de me sentir – se só.

Tenho ódio de mim mesmo, tudo foi despedaçado em grãos de areia vermelha, cujas partículas foram jogadas pelo âmago esfarelado…

Estou sozinho. Por isso, escrevo, dando significados para as palavras, refletindo que nelas, eu possa ser um lobo voraz. Malditos pensamentos. Silêncio. Silêncio. Silêncio…

Silêncio…

Se você chegou até aqui, busque o seu silêncio.

Ouça o seu som…

Ouça o SILÊNCIO.

PELAS NOITES DE SÃO PAULO! Voltei a ser quem eu era.

Escrito por: Lucas Alves

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Leia Anteriormente: Pelas Noites de São Paulo! ….. Pelas Noites de São Paulo! – Conhecendo um pouco mais…Pelas noites de São Paulo! Trabalho Noturno…

 

Pelas Noites de São Paulo! 

Voltei a ser quem eu era.

 Acordei às quatro da manhã com a calça aberta e um bilhete.

 Bom dia Richard, foi ótima a nossa noite, espero que tenho gostado, mas não posso ficar.

P.S: peguei um cigarro de maconha na sua bolsa.

Beijos,

Ass. Daria.

 

Levantei-me do chão, peguei meu café e fui direto para o escritório, fechei a matéria e dei o título “A vida na Augusta”. Dando início a uma nova matéria sobre faxineiras sexy e seus dons.

Mandei uma mensagem para meu chefe:

 

Bom dia Cláudio, acabei de te encaminhar no seu e-mail a minha coluna sobre “A vida na Augusta”, espero que goste.

Grato, Richard

Arrumei as minhas coisas e fui para a minha casa ficar com a minha família.

Ao chegar em casa Laura minha esposa me encarou.

— O que deseja? — perguntou furiosa.

— Voltei amor, vou ficar com vocês, consegui terminar a minha matéria e agora posso ficar mais sossegado.

Olhei para ela e a abracei.

— Desculpa. — pedi com os olhos lacrimejando.

Ela me olhou e me puxou para o quarto. Ao chegar ela trancou a porta e ligou o som, e veio em minha direção tirando seu vestido vermelho, ficando só de calcinha, desfilando pelo quarto semi nua com seu corpo escultural, seus cabelos longos e macios, olhos castanhos – claros e sua boca grande e sedutora.

Veio para cima de mim, segurando-me pelos pulsos

— Você quer matar a saudade?

Balancei a cabeça positivamente, encarei seus olhos. Ela veio tirando minha camisa e beijando meu peitoral, descendo lentamente pelo meu corpo, até desabotoar minha calça da ZARA e me deixar só de cueca Box, ela ficara acariciando o volume da minha cueca me dando vontade. Até que abracei ela e comecei a beija-la, descendo lentamente retirando sua calsinha e abaixando a cueca.

— Quero você.  — disse-me arranhando as minhas costas com suas unhas grandes. — Estava morrendo de saudade de ter você aqui comigo.

Olhei para ela e comecei a meter forte, não falei nenhuma palavra metia sem dó, sem amor só com prazer…

Ficamos a tarde toda na cama, quatro vezes seguidas, ela me encarava com um sorriso de canto.

Até que eu recebo uma mensagem no meu celular. Vou olhar, era o Claudio me parabenizando pela matéria. Fiquei feliz, desliguei o celular e voltei para a cama. Comecei acariciar o rosto da Laura e sorrindo.

— Cadê as crianças? — perguntei.

— Estána casa da sua mãe com a nova baba Julia…

Encarei e pensei naquele nome, fiquei bem serio sabia que conhecia, mas não me lembrava de onde… Concordei com a cabeça e abracei ela novamente.

Me levantei e fui pro banho, para ir no escritório ver a nova matéria que estava escrevendo. Mas pensei em tudo que eu tinha feito, será que é isso que eu quero? Como vou mudar isso, não posso deixar a minha família, tenho que me dedicar mais a minha esposa e meus filhos.

Cheguei no prédio da revista e fiquei parado na entrada encarando as pessoas que circulavam ali, avistei a rua Augusta logo ao lado, menos de dois minutos a pé, dei um sorriso canalha, mas feliz por estar onde estou.

— Tenho que me manter firme no emprego e com a minha família. — sussurrei.

Entrei no prédio e fui direto para presidência.

— Olha quem temos aqui. — falou o Cláudio todo sorridente com a minha matéria. — Quero – te dar os parabéns!

Meu coração disparou de animação, minha mão ficou tremula estava suando frio.

— Fico feliz que tenha gostado.

— Quero já até saber qual será a próxima matéria… — argumentou.

— Não se preocupe vai ser ótima.

— Assim espero… — ele apertou a minha mão e me parabenizou novamente. — Qual será a próxima?

— Segredo… — falei olhando pela parede de vidro.

Podia ser um segredo para ele, mas para mim, seria uma aventura…

Vida Vazia – Eve La Lune

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No meio do bosque

Fincada na terra

Oca, seca

Infeliz ela espera.

Folhas e flores

Glórias passadas

Restam raízes expostas

Galhos desnudos, mais nada.

Verões infelizes

Primaveras sem cor

Outonos sem rebentos

Invernos cheios de dor.

E a todo momento

Só pensa em viver

E infeliz ela espera

O dia em que voltará a florescer.

Perigos da Noite

Escrito por: Eve La Lune

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Sair á noite. Esse era o lance dele. Sair, esperar em um canto, e quando aparecer a oportunidade… “Curtir” o que gosta. Ele até ri ao pensar tão cinicamente.

“Hoje vai ter” pensa com satisfação.

  Estava parado numa rua qualquer, de um bairro vagabundo, encostado em um poste que funcionava mal. Um carro de policia passa. Ele disfarça. Batuca com o pé, meio ansioso, olha pra um lado, e para o outro, confere a hora no relógio, dando a entender que está esperando alguém. Os PM’s nem desconfiam. Ninguém desconfia.

Impossível imaginar que aquele rapaz- bem vestido, bem sucedido, bonito, sempre educado, até mesmo charmoso- é na verdade um monstro em embalagem reluzente com um “hobby” macabro que praticava uma vez a cada quinzena.

  A noite estava perfeita para sua diversão. Uma noite sem luar. Não que fizesse diferença, pois mesmo naquele lugar porcaria o céu era quase claro por causa da poluição luminosa. Mas ele sabia que, no lugar certo, estaria escuro o suficiente para o que queria.

  Mas o que exatamente ele queria?

  Ele queria a adrenalina. Ele queria o prazer. Ele queria causar dor, pelo poder que isso traz.

  Neste momento, ele avista a vitima perfeita. Pequena, delicada, frágil. Uma ruivinha, uma quase mulher, transpirando inocência. Uma linda florzinha, que ele faria desabrochar. “Da pior forma possível, claro” ele pensa.

  Hora de agir. Enquanto ela se aproxima, ele se prepara. Faz sua expressão mais simpática, com um toque de constrangimento. ” Talvez ela faça o tipo menina boazinha. Seria bom que eu parecesse levemente preocupado. Isso vai atrair ela. Como um insetinho pela luz hahaha”

  E quando ela está quase passando, ele começa seu joguinho perverso:

  -Com licença?

  -Sim?

  – Você mora por aqui?

  – Meio que sim- Responde ela, aparentando medo, provavelmente por ser abordada por um estranho na rua em uma hora tão avançada da noite.

  -Desculpa incomodar, é que eu gostaria de saber se você sabe onde fica esse endereço aqui- e entrega um pedaço de papel.

  A moça olha o papel e franzi a testa.

  -Tem certeza que o endereço é esse? Isso vai dar em um beco.

  – É que um amigo me ligou, dizendo que tinha bebido demais, estava passando mal e me pediu pra ir busca- ló nesse lugar.

  A expressão dela muda de medo para compaixão.

  “Sabia que ia funcionar” ele ri por dentro, mas mantem a máscara.

  – Claro, se quiser eu te levo lá agora mesmo, não é longe- diz a garota.

  – Eu ficaria muito grato.

  E se põe a caminha pela rua.

  -Mas então… Qual o seu nome?- Ele gostava de saber o nome de suas presas. Fazia parte do fetiche. E anotar o nome e tudo o que tinha feito com elas em um diário, também.

  -Meu nome é Diana. E o seu?

  -Renato- inventou.- Não acha meio tarde pra uma garota nova como você estar na rua a essa hora? É perigoso.

  -Não sou tão nova assim. E eu precisei sair. Estou voltado de cuidar da minha avó, a coitadinha está doente, mas não podia dormir na casa dela, porque amanhã tem aula…

  – Que pena pela sua avó. Espero que ela melhore.

  -Também espero… É aqui.

  Eles tinha chegado a um beco, longo e estreito. Era escuro, e exalava um fedor causticante.

  -Você poderia ir comigo até lá? Para o caso de o meu amigo precisar de socorro sério.

  – Tudo bem- ela responde, quase dócil.

  Eles vão caminhando, rumo ao fundo do beco, e enquanto vão, ele lembra de todas as garotas com as quais já tinha feito o mesmo. Todas tão jovens e frescas…

  Estava ansioso para começar logo. Ele sabia exatamente como seria. Primeiro vinha o medo. Tão doce ver aquele medo gelado em suas  garotinhas… Depois, vinha a dor. Era excitante vê-las se contorcerem. E quando ele terminava, ele as olhava nos olhos e via a centelha de pureza morrer, e ser substituída pelo ódio, pelo nojo. Era o que ele mais gostava. Estigmatiza-las pelo resto da vida. Era ótimo para o ego.

  Ao chegar em ponto em que ninguém mais poderia vê-los, ele a agarra por trás e tampa sua boca.

  – Eu não estava brincando quando disse que sair a noite poderia ser perigoso.- Ele diz, cheio de maldade.

  Mas é estranho. Ela não se debate, não tenta gritar, nada.

  “Bem, vamos ver se uma surrar e um belo de um estupro fazem ela reagir um pouco mais.”

  Ele a vira de frente para começar a tortura, e percebe algo estranho. Ela está sorrindo. “Será que ela é louca?”

  – Você tem razão- sussurra ela- É realmente perigoso.

  Ele nem tem tempo de reagir. Logo em seguida ele sente algo duro, frio e afiado na pele da garganta, e então, um liquido quente, escorrendo fartamente. Ele nem precisa olhar para saber o que é.

  E enquanto lutava para respirar, se afogando no próprio sangue, ele se arrepende de ter levado aquela garota que parecia tão inocente para aquele maldito beco.

  A ultima coisa que viu, antes de sua merecida morte, foi aquele sorriso tão sadicamente doce que parecia o sorriso do próprio demônio.

                                      * * *

  Enquanto limpa o sangue da pele e troca a roupa manchada por uma limpa, Diana sorri satisfeita. Tinha levado muito tempo planejando tudo, e estava feliz por ter dado certo.

  Ela já sabia o que ele fazia. Vinha o observando a tempos. E a cada garota que ele machucava, cada garota que ele matava por dentro com seu ato imundo, mais o ódio dela aumentava.

  ” O mundo está cheio de vermes assim. E eu estou pronta para esmagar tantos quantos eu puder.”

… Contínua.

No dia 22/05/2014, mais uma parte desta saga!

PERIGOS DA NOITE