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Natal Realidade ou ‘Inverdade’

Escrito por: Carlos Monteiro

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Vejam o curta sobre o natal.

Sinopse:

Quitéria, uma jovem que carrega uma lembrança muito ruim do Natal. Traz à tona recordações de seu irmão, um homem desiludido com a vida e com o espirito natalino.

Escrito por: Carlos Monteiro
Direção/Produção/Edição: Lucas Alves
Ator: Carlos Monteiro
Atriz: Daline Silvestre

Uma Atividade da Faculdade de Comunicação FAPSP em pedido do Professor Egberto.

Com Apoio:
Regozijo do Amor (http://regozijodoamor.com/)
Eros Cia Teatral (http://regozijodoamor.com/eros/)
Art Of Click (http://artofclick.wordpress.com/)
FAPSP (http://www.fapsp.com.br/)

“Branca como o Luar”

Escrito por: Carlos Monteiro

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Estou perdido na noite.

Engraçado, todas as noites, fico sem sono.

Eu fecho os meus olhos para dormir, e vem teus olhos misteriosos, pronto para me engolir. Eles são vivos, fortes e agressivos, já que sempre fico com medo deles.

Um dia, eles me amaram, e os seus beijos foram tórridos, nascido da candura dos seus lábios, e queimando minha boca de amor, amor passageiro, amor aventureiro, amor, nobre amor, cuja verdade veio como uma mensagem, dizendo:

 Acredite, eu te amo. Amo seu toque, amo sua proteção, amo sua força, amo seu jeitinho doce de me abraçar, toca meu coração, mova meu corpo, ao novo mundo, seu mundo”.

 Foram poucos momentos, mas tudo cintilava ao meu redor, diria que foram horas, sim, foram acontecimentos ao qual eu me senti vivo, vivo da vida, vivo e com emoções, vivo sem medo, vivo ao seu lado, lado que com suas mãos me percorreu, tocando o intocado, sentindo o sensível resplendor da sua reação, você quis e eu também…

Em certa ação, elas vieram pela sua face, lágrimas que corroeram a inocência, e ao ver-te assim, foi profundo, um misto de música agressiva com uma melodia da natureza, onde os sons são sons da alma, cantado por um anjo, aquele que sussurrou em seus ouvidos, eu te amo.

 As horas se foram, você se foi… Memórias, recordações, lembranças, glórias, excitações, esperança!!!

 Toda noite, não durmo, procurando nas estrelas sua face, tu reluz a brancura do luar, e me faz desta forma, eternamente te amar…

Cinzas Renascentes,

Escrito por: Carlos Monteiro

 

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Um dia eu me olhei no espelho. Senti uma “peninha” de mim mesmo…

 Em um passado, o destino encarou-me e gritou:

“Seus passos são guiados pelo doce das escolhas, o néctar do futuro! Mas se não enfrentar esse dilema, encontrarás a desgraça amargamente, o sutil e gigantesco buraco da derrota”. (mais…)

Liberdade

Escrito por: Simoni Alves

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Cadê aquela vontade de liberdade, que estava aqui há alguns segundos atrás…

 Será que ela volta?

Quero viajar para um lugar bem longe daqui, não aguento mais essa vida sem graça, por isso, desejo caminhar para um local longínquo, se for preciso, vou para a Lua, dizem que lá, é tão lindo e mágico que nem vou me lembrar deste planeta. Mas e se eu ficar com fome, “poxa nem pensei nisso, vou pensar em um lugar mais perto, pode ser outro País…” 

Nunca pensei que estaria feliz por minha liberdade, isto é tão mais tão bom, pensar uma vez em mim, e deixar os outros um pouco de lado, isso é um pensamento tão bonito, isso é Eu…

A cada segundo que passa, descubro que o lugar onde estou não me pertence, necessito viajar pelo mundo e descobrir outros lugares, onde eu possa – me encontrar e talvez achar alguém que esteja como eu… Meio perdida.

Às vezes não consigo evitar, penso em como vou – me livrar dessa vida. Agora quero, me situar com certeza, buscar o meu lugar, o meu ideal de vida, não quero fugir, vou percorrer o caminho certo.

As coisas desse mundo são assim confusas, mas é com razão, a culpa é minha. Buscar o motivo pelo qual estou aqui, saciando minha vontade de encontrar o lugar certo.

Diante de tal, gritarei a esmo…

Quero a minha LIBERDADE.

 

 

A colheita

Escrito por: Luiz F. Nascimento

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As palavras antes proferidas, agora já não servem de nada. Sua imortalidade foi colocada à prova, quando tudo o que se fazia era ignora-las. Sua doçura jazia perdida em algum lugar do passado. Lá estavam elas: ao lado de todos os belos momentos, mortas, rendidas à necessidade de seguir em frente, presas na negação, esmagadas pela nova rotina, subordinadas ao coração. Enterradas sobre a terra ainda infértil, esperavam renascer do subsolo. Regadas pelas lágrimas da saudade, renasceram em grandes frutos e flores: os mais belos e peculiares produtos do amor. Seus galhos penetravam a mente e furavam o coração; seus ramos vazavam pelo peito na tentativa de serem vistos. Já não podiam negar sua existência. Tudo o que lhes restava era fazer a colheita.

Mnemosine

Escrito por: Carlos Monteiro

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Não fazem nem vinte minutos…

Regurgitei um passado. Minhas lembranças são tão nefastas que toda vez é assim, um imbróglio só. Por isso, escute minhas palavras que descrevo…

Meu interior abismal chora feito criança por tudo que houve. Aprendi um ditado que és um frenesi para meu coração: “SEMPRE MATAMOS QUEM MAIS AMAMOS”. Isso ecoa em meu ser constantemente. Mas porquê? Se toda luta gira em torno de objetivos e escolhas. Que jornada seguir? Sei que, minha mente e mãos poderiam criar inúmeras coisas, infelizmente em meu corpo, existem o rastro de sangue e destruição. Tem dias que me acuso de uma doença sem cura, cuja finalidade és a morte.

Memória Latente, sorridente, existencial, colossal, meu ser, inclusive você!

Existem duas coisas que não escolhemos: Família e Inimigos. E nós perdemos entre os dois. Eu me perco em mim mesmo, no labirinto das dores, dos fracassos amores, dos impossíveis clamores…

Meu rugido és baixinho, meu ego dilacera aos poucos, por ser taxado de morfético, e simplesmente em algo como ninguém. E no final de toda tarde, me recordo que vivi várias vidas e ao mesmo tempo nenhuma.

Eu queria que as pessoas admirassem o que escrevo. Que pudessem sentir quem sou? Queria que percebessem o meu calor, a textura e o sentimento, eu não uso as palavras e sim, sou usado para transportar meu universo, e meus sonhos para fora… Para seus olhos.

Um dia ansiei crescer e expor meu nome a jactância do mundo, hoje sei que não sou mais o mesmo, não faço mais as mesmas coisas, não imagino, somente cresço, e quanto mais lágrimas saem, me arrependo de quase tudo que fiz…

Quando coloco a cabeça no travesseiro, pranteio por horas… Sei que deveria estar ao seu lado, nas noites sem sonos e nos dias de outono. Mas não estou…

Não consigo respirar, meu coração consome todo meu oxigênio, ele precisa mais que o meu corpo. Eu cresço na solidão, acreditando que terei um futuro idôneo. Sim, eu terei.

Tem um dia em nossas vidas, que me faz sempre se lembrar do amor, do sucesso, da nossa melodia, da fase que eu sorria, e eu simplesmente te queria. Compartilhamos nossas vidas.

Tudo que eu quero ser, és um retaliador do tempo, desde que te encontrei e me separei, me tornei incompleto, olho as brechas do passado, procurando as falhas, assustando – me sempre quando me vejo – te tocando, não deveria acabar deste jeito.

Não vou olhar além, para aqui lhe dizer: A vida fica sem graça, sem você!

Seja o que for, a vida segue, e irei crescer mais e amadurecer enquanto ainda tenho tempo.

menemosine