Mês: março 2013

O Silêncio dos Versos

Escrito por: Carlos Monteiro

.images (1)

Eu escrevo para o silêncio

Pois eu perdi o meu reflexo,

Desperdiçando minha fase vivida…

Para encontrar a imundice descrevida.

.

Diante de tal, virei o luto do escuro!

Sabendo que possivelmente não sentirei o elegante amor puro,

Pequena criança deixou sua infância

E afundou sua pobre andança…

.

Que de tanto andar, um buraco cresceu…

Cada perfurada esquartejou seu coração

É indescritível ver e não ser!

Aprendi a cristalizar a minha lamentação.

.

As minhas asas perpetuaram no tempo…

O sorriso maquiado se apagou,

A semente sem casca apodreceu

Minha alma sem força se entregou.

.

A batida do estridente,

Gritou as palavras além do universo

Precisei parar, estagnando, amar não amando…

Para enfim, destruir estes ilusórios versos.

.

#1 Videocast – Liceu Cultural

.

Nosso primeiro episódio saindo do forno. Pedimos desculpas pelo tamanho, como foi o primeiro, ficamos animados demais, prometemos que no segundo seremos mais rápidos e seletivos nas palavras.

Neste inicio, resolvemos falar sobre o nosso blog, explicando toda a sua estrutura, falamos também das sagas contidas no mesmo e, também de algumas curiosidades. Finalizamos com uma surpresa.

Enfim, espero que gostem! Ajudem-nos a compartilhar e expandir esta ideia…

 

Vamos Refletir – Não foi acidente

Escrito por: Lucas Alves (Luke)

.mdl

Em um dia, como qualquer outro, estava passeando com meu filho de apenas três anos de idade. Estávamos indo para um parque, pois, iríamos comemorar seus três aninhos.

Naquela manhã o sol brilhando e as crianças brincando no parquinho. Tomamos um sorvete e fomos para casa, o sol estava se pondo, decidi pegar meu filho e dar uma volta na rua. Para ver o “movimento”… Aproveitando em seguida para passar na casa de minha mãe. Fazia tempo que não ia lá, minha mãe queria ver o netinho dando aquela abraço apertado para matar a saudade.

Foi quando cheguei na casa, aquele lugar nunca mudava, desde minha tenra infância, mantinha o ar de antigo.

— Oi mãe!

Sua mãe… Vê Elizabete chegando com seu filho Ivan! Dona Inês fica feliz ao rever sua filha com seu neto. A emoção foi tanta, que dona Inês começa a chorar de comoção…

— Nossa filha! Como o Ivan é lindo… Dona Inês não parava de elogiar o bebê.

— Decidi trazer o Ivan para te ver, por que, faz tempo que a senhora não nos vê!

Dona Inês fica feliz. Aproveita que sua filha está em sua casa com seu neto, mata a saudade, faz brincadeiras com Ivan que logo fica cansado e vai dormir.

Elizabete vê que já está tarde. Devendo voltar para casa, ela teria de pegar dois ônibus para voltar para seu lar.

— Mãe! Tenho de ir, está ficando tarde e ainda vou ter de esperar o ônibus, que demora para chegar. Elizabete mostrava uma ansiedade para ir embora.

— Sim, filha! Vamos, eu te levo até o ponto de ônibus com o Ivan.

— Esta bem! Então vamos…

Então dona Inês pega seu neto no cole e acompanha sua filha até o ponto.

Ao chegarem no ponto, elas se despedem, Dona Inês aproxima de ambos, dando um apertado abraço maternal na sua filha e no seu neto, beijando inúmeras vezes.

Depois disso, passou, mais de uma hora, ali, esperando…

Elizabete fica preocupada, já estava ficando tarde e ela acabará de perder um ônibus. Elizabete fica mais de trinta minutos no ponto esperando o próximo.

20 Horas e nada do ônibus… Elizabete escuta um barulho de carros e se levanta ansiosa pensando ser o seu transporte.

— Tomara que seja o ônibus… Fala Elizabete toda ansiosa para ir embora…

Elizabete vê um carro se aproximando em alta velocidade sem reduzir nos faróis e nas lombadas. Ela pensa que é uma perseguição policial e abraça seu filho o mais forte temendo o pior…

O carro vem a mais de 120 km/h e bate em um poste, partindo para cima de Elizabete e de seu filho com três anos, logo, são arremessados a mais de 5 metros de distância, morrendo em seguida…

O motorista sofre alguns arranhões e desmaia… A ambulância é acionada e vê que Elizabete e Ivan não estavam mais vivos.

Dona Inês já estava em casa deitada em sua cama quando recebe a ligação do delegado…

— Alô…

— Dona Inês? Fala o delegado tremulo sem saber como explicar a situação.

— Sim, sou eu! Quem fala?

— Aqui é o delegado, liguei para informar que sua filha sofreu um acidente de carro, o veículo vinha em alta velocidade, atropelando ela e o bebê.

A reação da Dona Inês, foi imediata.

— Aí, não! Onde está minha filha? Como eles estão? Pergunta Dona Inês apavorada pensando no pior…

— Senhora, eles faleceram no local. Gostaríamos que você viesse aqui na delegacia, para irmos ao IML.

Após a ligação, ela se arrumou rapidamente, era como se algo ainda não estivesse no seu lugar. Sua tranquilidade era incrível. Estava paralisada emocionalmente.

Dona Inês vai até a delegacia, para ver o motorista que acabou de ser preso, com um auto teor de álcool no sangue.

No dia seguinte, Dona Inês vê na televisão o acidente que matou a sua filha e seu neto. Fica em choque ao saber que o motorista embriagado que matou Elizabete e Ivan estava Solto, após matar sua filha e seu neto.

A dor foi tão grande que Dona Inês não aguentava mais e acaba se matando…

.

No Brasil quando um motorista de baixa renda atropela e mata, ele é preso! Sendo condenado por todos, mas quando o motorista é formado e tem uma boa vida, ele simplesmente paga fiança e são liberados. Poucos são presos e muitos são soltos. Brasil um país onde quem manda mais é o dinheiro!

Um minuto de Silêncio para todos que morrem diariamente no trânsito de nossa sociedade.

.

Veja as Sagas Vamos Refletir

Este slideshow necessita de JavaScript.

Você pode fazer parte dessa campanha ativamente! Ajude-nos a conseguir as 1.300.000 assinaturas. Espalhe essa campanha para seus amigos ou em sua empresa. Publique em seu site ou blog.

.

COMPARTILHE  nossos endereços em suas redes também!

Assine a petição pelo Portal, clique aqui.

.

E acompanhe:

Facebook | Twitter …| Youtube