Escrito por: Lucas Alves (Luke)
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Em um dia, como qualquer outro, estava passeando com meu filho de apenas três anos de idade. Estávamos indo para um parque, pois, iríamos comemorar seus três aninhos.
Naquela manhã o sol brilhando e as crianças brincando no parquinho. Tomamos um sorvete e fomos para casa, o sol estava se pondo, decidi pegar meu filho e dar uma volta na rua. Para ver o “movimento”… Aproveitando em seguida para passar na casa de minha mãe. Fazia tempo que não ia lá, minha mãe queria ver o netinho dando aquela abraço apertado para matar a saudade.
Foi quando cheguei na casa, aquele lugar nunca mudava, desde minha tenra infância, mantinha o ar de antigo.
— Oi mãe!
Sua mãe… Vê Elizabete chegando com seu filho Ivan! Dona Inês fica feliz ao rever sua filha com seu neto. A emoção foi tanta, que dona Inês começa a chorar de comoção…
— Nossa filha! Como o Ivan é lindo… Dona Inês não parava de elogiar o bebê.
— Decidi trazer o Ivan para te ver, por que, faz tempo que a senhora não nos vê!
Dona Inês fica feliz. Aproveita que sua filha está em sua casa com seu neto, mata a saudade, faz brincadeiras com Ivan que logo fica cansado e vai dormir.
Elizabete vê que já está tarde. Devendo voltar para casa, ela teria de pegar dois ônibus para voltar para seu lar.
— Mãe! Tenho de ir, está ficando tarde e ainda vou ter de esperar o ônibus, que demora para chegar. Elizabete mostrava uma ansiedade para ir embora.
— Sim, filha! Vamos, eu te levo até o ponto de ônibus com o Ivan.
— Esta bem! Então vamos…
Então dona Inês pega seu neto no cole e acompanha sua filha até o ponto.
Ao chegarem no ponto, elas se despedem, Dona Inês aproxima de ambos, dando um apertado abraço maternal na sua filha e no seu neto, beijando inúmeras vezes.
Depois disso, passou, mais de uma hora, ali, esperando…
Elizabete fica preocupada, já estava ficando tarde e ela acabará de perder um ônibus. Elizabete fica mais de trinta minutos no ponto esperando o próximo.
20 Horas e nada do ônibus… Elizabete escuta um barulho de carros e se levanta ansiosa pensando ser o seu transporte.
— Tomara que seja o ônibus… Fala Elizabete toda ansiosa para ir embora…
Elizabete vê um carro se aproximando em alta velocidade sem reduzir nos faróis e nas lombadas. Ela pensa que é uma perseguição policial e abraça seu filho o mais forte temendo o pior…
O carro vem a mais de 120 km/h e bate em um poste, partindo para cima de Elizabete e de seu filho com três anos, logo, são arremessados a mais de 5 metros de distância, morrendo em seguida…
O motorista sofre alguns arranhões e desmaia… A ambulância é acionada e vê que Elizabete e Ivan não estavam mais vivos.
Dona Inês já estava em casa deitada em sua cama quando recebe a ligação do delegado…
— Alô…
— Dona Inês? Fala o delegado tremulo sem saber como explicar a situação.
— Sim, sou eu! Quem fala?
— Aqui é o delegado, liguei para informar que sua filha sofreu um acidente de carro, o veículo vinha em alta velocidade, atropelando ela e o bebê.
A reação da Dona Inês, foi imediata.
— Aí, não! Onde está minha filha? Como eles estão? Pergunta Dona Inês apavorada pensando no pior…
— Senhora, eles faleceram no local. Gostaríamos que você viesse aqui na delegacia, para irmos ao IML.
Após a ligação, ela se arrumou rapidamente, era como se algo ainda não estivesse no seu lugar. Sua tranquilidade era incrível. Estava paralisada emocionalmente.
Dona Inês vai até a delegacia, para ver o motorista que acabou de ser preso, com um auto teor de álcool no sangue.
No dia seguinte, Dona Inês vê na televisão o acidente que matou a sua filha e seu neto. Fica em choque ao saber que o motorista embriagado que matou Elizabete e Ivan estava Solto, após matar sua filha e seu neto.
A dor foi tão grande que Dona Inês não aguentava mais e acaba se matando…
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No Brasil quando um motorista de baixa renda atropela e mata, ele é preso! Sendo condenado por todos, mas quando o motorista é formado e tem uma boa vida, ele simplesmente paga fiança e são liberados. Poucos são presos e muitos são soltos. Brasil um país onde quem manda mais é o dinheiro!
Um minuto de Silêncio para todos que morrem diariamente no trânsito de nossa sociedade.
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Veja as Sagas Vamos Refletir
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