Dia: 28 de março, 2013

O Silêncio dos Versos

Escrito por: Carlos Monteiro

Solidão - imagem

Eu escrevo para o silêncio

Pois eu perdi o meu reflexo,

Desperdiçando minha fase vivida…

Para encontrar a imundice descrevida.

 …

Diante de tal, virei o luto do escuro!

Sabendo que possivelmente não sentirei o elegante amor puro,

Pequena criança deixou sua infância

E afundou sua pobre andança… (mais…)

Escuridão

Escrito por: Carlos Monteiro

escuridao

Um dia, resolvi caminhar na estrada das almas…

Era noite, eu nada via, tudo era medonho,

Meu corpo destruído e enfadonho

Encontrou almas gritantes pelo rebanho.

 …

Ali jazia um furor obsceno

De tantas pessoas e seu ódio,

Querendo acabar o livro e seguir o episódio

Uma euforia para o letal veneno.

 …

Faces de uma crueldade

Querendo desbancar o impossível,

Para gerar um quadro horrível.

… 

Onde não tem vez o – amor!

Sim, grandiosos seres brutais

Na sua jornada do temor,

 …

Impediu um sistema de ter tolerância

Trazendo para o meu peito o lado ganancioso,

Na estrada das almas, eu senti a retaliação.

 …

Da náusea ao vomito – Repugnância,

Estou com medo, um elo pavoroso…

Isto é minha escuridão.

Postagem original: 2 de novembro de 2012.

Anjo sem Asas

Escrito por: Carlos Monteiro

Anjo sem Asas - foto

Um anjo sem asas,

Perdido dentro de um mausoléu!

Foram injustos com este réu.

Ele só tinha roubado o mapa do céu…

Queria o doce apodrecido,

Para acalentar uma jornada…

De pés descalços e sua face (Do nada)

Vivia com um coração desflorescido!

Almejava a bíblia do amor,

Obsoleta e obscuras és…

O ideal para seu sentimento (Que só conhecia o revés)

Seu peito cheio de vingança,

Por não saber viver…

Caia de joelho, buscando somente a esperança!

Um anjo desejando a liberdade,

Encarando a história de sua alma.

Pronto para voar…

Deixando para trás todo tipo de saudades…!

De uma ardência conheceu a calma.

Pois no final de sua trilha, conheceu uma face. Ah! Enfim, irei amar…

Postagem original: 9 de agosto de 2012.