Escrito por: Carlos Monteiro
Um dia, resolvi caminhar na estrada das almas…
Era noite, eu nada via, tudo era medonho,
Meu corpo destruído e enfadonho
Encontrou almas gritantes pelo rebanho.
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Ali jazia um furor obsceno
De tantas pessoas e seu ódio,
Querendo acabar o livro e seguir o episódio
Uma euforia para o letal veneno.
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Faces de uma crueldade
Querendo desbancar o impossível,
Para gerar um quadro horrível.
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Onde não tem vez o – amor!
Sim, grandiosos seres brutais
Na sua jornada do temor,
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Impediu um sistema de ter tolerância
Trazendo para o meu peito o lado ganancioso,
Na estrada das almas, eu senti a retaliação.
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Da náusea ao vomito – Repugnância,
Estou com medo, um elo pavoroso…
Isto é minha escuridão.
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Postagem original: 2 de novembro de 2012.