Escrito por: Carlos Monteiro
Eu escrevo para o silêncio
Pois eu perdi o meu reflexo,
Desperdiçando minha fase vivida…
Para encontrar a imundice descrevida.
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Diante de tal, virei o luto do escuro!
Sabendo que possivelmente não sentirei o elegante amor puro,
Pequena criança deixou sua infância
E afundou sua pobre andança…Continue…
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Que de tanto andar, um buraco cresceu…
Cada perfurada esquartejou seu coração
É indescritível ver e não ser!
Aprendi a cristalizar a minha lamentação.
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As minhas asas perpetuaram no tempo…
O sorriso maquiado se apagou,
A semente sem casca apodreceu
Minha alma sem força se entregou.
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A batida do estridente,
Gritou as palavras além do universo
Precisei parar, estagnando, amar não amando…
Para enfim, destruir estes ilusórios versos.
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Postagem original: 3 março de 2013