Dia: 8 de fevereiro, 2013

Desejo Insaciável

Continuação…

Desejo Insaciável

Ficamos uma semana, só se falando via MSN e SMS. A única coisa que comentávamos era sobre o “ocorrido” e acabamos marcando mais outra vez.

Cheguei na sua casa ainda propenso para me defender. Sentamos no sofá, ligamos a Televisão e ficamos comentando os programas, demos muitas risadas… Quando notamos, caminhávamos para seu quarto. Desta vez, foi tudo muito rápido, já estávamos despidos e com meias, cavalgamos um no outro, pedindo com orações afiadas, quero muito mais. Nosso vocabulário saia do moralismo, pedindo cachorradas e safadezas, neste espaço era o local das realizações pessoais de cada um. Ao cansarmos de vez, assistimos televisão. Por meio de um ritual, fomos tomar banho, quando passava o sabonete pelo meu corpo, sentia uma dor de prazer. Foi maravilhoso, só que eu tinha que voltar para casa, estava ficando tarde.

Fui para minha casa, com sensações de mais uma tarde de prazer. Em mente eu tinha noção de que aquilo era simplesmente sexo. Não queríamos nada sério, pois, ele vinha de um namoro fracassado, ao qual, saiu bastante machucado. Então, nossa união seria íntima e sexual, com pitadas de conselhos.

Mas acho, que eu queria algo a mais…

Um dia na internet, indaguei se ele queria alguma situação mais próxima. Viajei na ideia de como seria nossa vida como namorados. Ele me cortou, mudou o assunto rapidamente, queria saber quando nos veríamos novamente.

No dia seguinte, fui para sua casa. Era mágico os beijos sugadores dele, tão especial que, além de me derreter por eles, perdia a noção e o equilíbrio, já estava deitado na cama, toda vez, unicamente, se transformava, mudando e sendo como se fosse a primeira vez. Ao final, aquela chuveirada. Depois, ia embora…

Sempre ao voltar, ele vinha na minha alma, nos meus pensamentos, dormia pensando, andava pensando, tudo nutria ele! Resolvi extirpar isto de mim, antes que matasse. Fiquei um tempo sem entrar em contato, queria ver a reação dele. Infelizmente o tempo que não entrei em contato, ele também não retornava. Teve um dia, que criei coragem e fui para internet falar com ele.

— Oi, como você está? Vamos marcar um dia para nossas brincadeiras?

Ele demorou para responder, e quando deu a resposta, achei melhor não recebê-la.

— Não vai dar estou namorando!

Decidi desligar o computador e ir dormir.

Estava com um misto de solidão com saudades, e não era simplesmente dele, sim, do sexo gostoso que tínhamos. Foi uma noite pavorosa!

Amanheci tendo a convicção que não poderia atrapalhar e nem cobrar, ainda mais, não existia nada entre nós. Na mesma noite, lá estávamos novamente juntos pela rede virtual.

Tomei atitude e perguntei a seguinte coisa.

— Vocês topariam fazer a três?

Não sei o que eu estava pensando.

Ele foi sensato e ríspido na resposta.

— Não! Nunca faria sexo a três.

Fiquei na minha e deixei isso para lá. Mas não fiquei triste, vi que não sou de esperar, logo sai dando em cima dos amigos, amigas, pessoas desconhecidas, não perguntava coisas normais como: — Oi tudo bem? Eu chegava na pessoa e perguntava: — Oi quer uma noite de prazer?

Senti-me diferente e vi que esse não era o meu mundo, vi que muitas pessoas conseguem ficar sem relações sexuais, por que eu não conseguiria?

Aquela aventura me despertou para vida, pensei que estava amando, mas me enganei, o sexo que foi único e maravilhoso. Foram emoções fortes…

Agora estou aqui bem de saúde, e quem sabe eu não arrume uma pessoa para acabar com o meu fogo e quem sabe, me peça em namoro!

Lucas Alves (Luke)