Escrito por: Carlos Monteiro
No jardim da Felicidade, eu fiquei viciado na solidão!
Teve um determinado momento da minha vida, eu não aguentei mais viver de sonhos… Tudo em mim, foi suprido pela realidade.
Realidade, Ah! Como ela és nefasta comigo, podre e insana em meus ouvidos. Não sei, preciso gritar, preciso falar, escutem-me! Droga! Sozinho novamente.
Preciso escrever, Isso… Vou escrever… Agora…
No estaleiro da desesperança, prolífera uma doença chamada solidão. Minhas drogas acabaram, sirvo-me de vultos que me assustam. Estou entorpecido de algo estranho. Nunca senti isto, devaneios, delírios, decadência. Sou uma figura desfigurada, com olhos afogados em lágrimas.
Minhas garras foram arrancadas, meus dedos estão na carne viva, sangrando sem parar. Meus gritos são abafados pela dor, não estou entendendo mais nada, vivo dentro de mim, querendo o nostálgico fim.
Minhas lembranças não cessam, sempre aquelas imagens apavorantes, nunca mudam, nunca acabam. Eu acordo e adormeço com a dor. E já não é mais uma dor física, e sim, a dor da alma.
Estou tentando limpar minhas sujeiras com estas palavras, palavras da absolvição, palavras sem clamor e paixão, palavras da solidão.
Oh, Jardim da Felicidade, onde estás?
Quero Brilhar novamente, quero brilhar agora!
Me toque…
Regozijo do Amor 
Lindo meu amigo!
Obrigado minha amiga da alma profunda.
Carlos Monteiro
Maravilhoso seu estilo de escrever vomitando as dores, sentimentos e a realidade que é a SOLIDÃO;;doença contagiosa, pois já não suportamos dividir nosso espaço , queremos ser ouvidos, mas não temos paciência de sentarmos lado a lado e ouvir;; e mais;;mais;; Obrigada por ser sua seguidora;;beijinhos de final de semana NA ALMA;;♥♥;;
Eu quem agradeço, sempre estas comentando minhas postagens, seja aqui, ou no facebook!
Minha reluz por cada palavra sua…
Obrigado,
Carlos Monteiro